A minha concepção do amor!

Escrevo uns textos que costumo chamar de ‘desvaneios’ (rs) ou qualquer coisa do gênero desde sempre, desde que me lembro do meu primeiro caderninho, diário ou coisa que o valha. Lembro de escrever desde criança. Na época, eu já me metia a falar de amor(como se eu soubesse o que era isso!)Rs

Os anos passaram e eu finalmente me apaixonei por beijos, abraços, toques de mãos... aquilo tudo tinha se tornado real...poderia ter duração mini, mas sempre com intensidade!

Bom...a paixão começou a durar mais e foi aí que tomei meu primeiro pé-na-bunda! Travei cara! vai que eu deixo a minha paixão durar de novo e caio do cavalo? Nem pensar!!! Vamos deixar como está (vamos?) . Mais algumas paixões, deixei durar mas que não passasse disso. Vieram os sofrimentos, as calejadas da vida e as desilusões. Afinal, que palhaçada esse negócio de amar hein! Se eu soubesse que era assim, sei não...

O tempo nem passou tanto, mas comecei a pensar melhor: eu tinha absoluta certeza de que essa minha concepção sobre o amor mudaria quando eu finalmente amasse pela primeira vez. Pois é, acreditem, eu ainda não tinha amado! Não como eu sentia que amaria um dia.... como eu lia nos livros, como eu escrevia naquele caderninho quando criança.

E esse dia chegou. Olha, confesso que no inicio era quase igual aos contos de fadas, viu?! Príncipe lindo mas... ciumeeeentooo ¬¬° e a princesa meio mau humorada e ‘metida’ a independente! Mas apesar disso, vi que amar é lindo e fazer planos pro 'felizes para sempre' é maravilhoso. O tombo veio junto com o final nada feliz e eu sabia que um dia ia amar de novo, só que aí...

Eu descobri que conto de fadas a gente nunca vai ter, ou pelo menos não aquela coisa de casal perfeito que eu tinha na minha concepção. Existe perfeição? Eu acredito que sim, sabia? Uma pessoa que te aceita como você é e quer somente que você seja um ser humano melhor, só pode ser perfeita. Que preenche o que lhe falta, que faz você sorrir, que te ouve, te compreende, te beija de um jeito especial... Isso é perfeição.

E essa perfeição é o que, hoje, eu chamo de amor. Essa é a minha concepção do que é esse sentimento. Paixão é coisa de momento, amor vai além, é mais do que pequenas, do que grandes coisas: amar é perfeito - nem que seja a perfeição na sua concepção.